Carlos Bolsonaro, vereador do Rio de Janeiro e filho de Jair Bolsonaro, escreveu uma frase enigmática no Twitter na noite de quarta-feira (28) que está levantando especulações e interpretações de todos os tipos.
Segundo ele, que geriu as redes sociais do pai ao longo dos últimos anos e principalmente durante a campanha, “a morte de Jair Bolsonaro não interessa somente aos inimigos declarados, mas também aos que estão muito perto, principalmente após a sua posse”.
E prossegue: “É fácil mapear uma pessoa transparente e voluntariosa. Sempre fiz a minha parte exaustivamente. Pensem e entendam todo o enredo diário”.
Poucas horas depois de publicar o estranho desabafo, o tuíte já tinha sido compartilhado 1.300 vezes e gerado alvoroço. A maior parte dos comentários pedia esclarecimentos adicionais, aos quais Carlos Bolsonaro não respondeu.
Horas depois acrescentou que “a pergunta que não pode calar e que muitos que se dizem ‘jornas‘ fazem questão de esquecer: quem mandou matar Jair Bolsonaro? Será que se fazem de idiotas porque foi um ex-membro do PSOL e simpatizante do PT?”.
Bolsonaro foi alvo de um atentado, com uma faca, no dia 6 de setembro, em Juiz de Fora, Minas Gerais. Devido ao ferimento, o presidente eleito precisou ser operado três vezes. O autor da agressão, Adélio Bispo, foi preso. Segundo inquérito da polícia federal, o homem agiu sozinho.
Carlos Bolsonaro, de 35 anos, reassumiu na quarta-feira a posição de vereador no Rio de Janeiro, depois de ter saído da equipe de transição do novo governo em atrito com outros membros.
O seu nome foi citado como provável responsável pela secretaria de comunicação social do governo, um cargo com estatuto de ministério, mas entretanto descartado.
Alguns jornais, informa o Diário de Notícias, apontam que Gustavo Bebianno, novo ministro da secretaria-geral da Presidência e figura desde há um ano muito próxima do presidente eleito, é o principal rival de Carlos Bolsonaro.
Ciberia // ZAP