NASA quer lançar o foguete mais poderoso já construído em 2019

A NASA prepara os últimos detalhes para o lançamento da Orion, sua nova nave espacial. A missão envolve o Space Launch System, o foguete mais poderoso já fabricado.

O foguete será o primeiro passo para a Orion iniciar sua trajetória em torno da Lua e de volta à Terra. Durante a viagem, que irá durar 25 dias, serão percorridos quase 400 mil quilômetros a uma velocidade de quase 40 mil km/h.

O segundo passo é baseado em um novo lançamento, previsto para o início da década de 2020, mas desta vez com humanos a bordo. Será a primeira missão tripulada da NASA, em uma nave espacial própria, desde o encerramento do programa Space Shuttle, em 2011.

Segundo a Exame Informática, as duas missões têm como objetivo lançar as bases de uma plataforma que permita à NASA enviar astronautas para a exploração de asteroides, e levar o Homem a Marte – ou mesmo a outros planetas mais distantes.

Os especialistas da NASA afirmam que o lançamento está previsto para dezembro de 2019. No entanto, os engenheiros da agência espacial norte-americana reconhecem a possibilidade de o SLS ser lançado apenas em junho de 2020.

Embora a maioria dos projetos da NASA se encontrem em desenvolvimento, a agência espacial norte-americana faz uso da sua experiência de construção para melhorar a eficiência da produção e da organização do processo.

Recentemente, o fotógrafo Vincent Fournier, da revista Wired, passou 20 dias nas instalações onde é preparada a missão. Segundo o fotógrafo, são realizados vários testes para testar o desempenho do Space Launch System.

Todas as peças são modeladas de forma a entender como a vibração dos motores pode afetá-los. Os engenheiros estão criando também réplicas do foguete, que serão testadas em túneis de vento para aferirem o seu comportamento.

Uma das réplicas é um modelo em escala que mede apenas um metro e será pintada de cor-de-rosa para brilhar sob luz negra com maior intensidade, conforme a quantidade de oxigênio que atinja.

Nestes testes, o oxigênio serve de substituto para a pressão e ajuda a entender exatamente onde o foguete estará sujeito a um maior desgaste.

Os depósitos de combustível são construídos com cilindros de metal ao redor de peças de alumínio que, depois de fundidos, serão analisados à luz de ultrassons e raios-X.

Todo o processo implica grande rigor e, sobretudo, tempo. O tanque de hidrogênio, por exemplo, demora cerca de três dias para ser movido da horizontal para a vertical e implica o uso de duas gruas orientadas por GPS e um sistema de alinhamento a laser.

Certo é que, mais cedo ou mais tarde, a NASA irá lançar o foguete mais poderoso já construído – com o objetivo de levar, novamente, ao espaço uma missão tripulada.

Ciberia // ZAP

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2 COMENTÁRIOS

  1. De acordo com o seu texto,

    “O foguete será o primeiro passo para a Orion iniciar sua trajetória em torno da Lua e de volta à Terra. Durante a viagem, que irá durar 25 dias, serão percorridos quase 400 mil quilômetros a uma velocidade de quase 40 km/h.”

    A 40 km/h eu chego lá, de bicicleta, em apenas 69 anos. Não seriam 40 mjl km/h? 🙂

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