Segundo um novo estudo, as teorias científicas que diziam que os hominídeos só começaram a ter pele clara quando saíram da África estão erradas.
Os geneticistas da Universidade da Pensilvânia, em Filadélfia, nos EUA, descobriram que os genes que controlam a cor da pele mudaram antes de os antepassados dos seres humanos modernos deixarem a África. O grupo de cientistas publicou um estudo que comprova a sua tese na revista científica Science.
Tradicionalmente, acreditava-se que os antepassados dos Homo sapiens saíram da África pela primeira vez há 200 ou 300 mil anos e que todos teriam pele negra. Segundo esta teoria, nas novas condições climáticas, os organismos dos mamíferos tiveram que se adaptar às mudanças de habitat.
Segundo a teoria inicial, teria sido nessa época que a cor da pele clareou. No entanto, a última pesquisa dos cientistas liderados por Sarah Tishkoff, doutora da Universidade da Pensilvânia, derruba a teoria de que a raça teria raízes biológicas.
A pesquisa descobriu que variações em seis tipos de genes (-SLC24A5, MFSD12, DDB1, TMEM138, OCA2 y HERC2-) e suas mutações apontam que já existiriam habitantes de pele clara naquele continente, considerado o berço da humanidade.
Ciberia // ZAP