Na mesma semana em que novas restrições de viagem foram colocadas em prática no Reino Unido e na Irlanda diante dos estragos causados pela segunda onda da pandemia de covid-19 na Europa, a Irlanda fez um anúncio voltado exclusivamente às crianças.
O Papai Noel, conforme divulgou o país, entrou na lista de trabalhadores essenciais e, por isso, não estará sujeito às restrições de deslocamento neste Natal.
O ministro de Relações Exteriores da Irlanda, Simon Coveney, fez o anúncio nesta quinta, e disse que o Papai Noel “confirmou às autoridades que pretende passar pela Irlanda no dia 24 de dezembro, como todos os anos”.
Coveney disse ainda que as crianças devem ficar em suas camas durante a noite, porque o “bom velhinho” precisa praticar o isolamento social.
“Como ministro das Relações Exteriores, tenho lidado com essa questão do Papai Noel já tem algumas semanas”, disse o ministro.
“É importante dizer a todas a crianças no país que consideramos as viagens do Papai Noel essenciais e, portanto, ele está liberado da exigência de fazer quarentena por 14 dias e deve estar livre para passar pelo espaço aéreo da Irlanda — e das residências irlandesas — sem ter seu deslocamento restrito.”
“Então ele está liberado, está vindo, ele confirmou isso. E ele fica feliz com o fato de que, com um Natal tão diferente neste ano na Irlanda, a visita do Papai Noel será algo que se manterá como sempre foi”, afirmou o ministro.
Restrições no Reino Unido
A chegada da segunda onda pandemia ao Reino Unido e à Irlanda levou-os a adotar novas medidas de distanciamento social e quarentena. Na quinta (26/11), o premiê britânico, Boris Johnson, anunciou as ações, que incluem restrições maiores para reunião de pessoas, viagens e certos serviços em determinadas regiões do Reino Unido.
O governo também anunciou que pretende oferecer apoio aos negócios afetados.
As restrições serão diferentes em cada parte do país, de acordo com o nível de contaminação local, com alguns condados tendo restrições maiores do que outros.
Boris Johnson afirmou que é “muito importante” que as pessoas entendam que as atuais medidas não são uma continuação do lockdown e que lojas, cabeleireiros, academias e templos vão poder reabrir.
“Isso é algo muito diferente. Precisamos nos concentrar no fato de que em alguns meses teremos uma vacina. Em abril as coisas vão estar muito, muito melhores.”
// BBC