Psicólogos estão espalhando um rumor vicioso – Papai Noel não existe. Eles pedem para que os pais não incentivem seus filhos a acreditar na existência do velhinho de barba branca.
Milhões de crianças em todo o mundo acreditam que o Papai Noel exista, mas, agora, uma equipe de psicólogos crê que isso poderia ser prejudicial para as crianças, segundo um estudo publicado na revista norte-americana Lancet Psychiatry.
De acordo com Kathy McKay, professora da Universidade da Nova Inglaterra na Austrália e co-autora do artigo, “a persistência das ilusões em histórias como Harry Potter, Guerras nas Estrelas e Doctor Who presentes na idade adulta demonstra o desejo de voltar na infância”.
Os cientistas defendem que, quando as crianças descobrem que o Papai Noel não é real, elas possivelmente deixam de acreditar nos outros, perdem a fé em acreditar no que dizem para ela.
Por essa razão, o artigo da Lancet Psychiatry reforça que “a confiança das crianças em seus pais pode ser prejudicada pelo Papai Noel”.
Mas ao mesmo tempo, os psicólogos afirmam que, às vezes, mentir para as crianças pode ser a coisa certa a fazer.
Por exemplo, quando um animal de estimação amado morre, é melhor dizer que o cachorro ou gato foi para um “lugar especial” (céu dos animais), ao invés de falar sobre a morte do animalzinho.
Independentemente do que os sabichões de jalecos dizem, se o Papai Noel não existir, quem vai entregar os presentes para as crianças em todo o mundo na véspera de Natal?
// Sputnik News
ai… santa ignorância do politicamente correto (ou mediocremente estabelecido). Crianças acreditam em papai noel, fada do dente… deus do céu! Isso só faz bem, estimula a imaginação e desperta o lado da fantasia. A fantasia faz parte do ser humano. A psicologia barata, não.
Tenho um filho de oito meses e jamais direi a ele que Papai Noel existe. Ensinarei o contrário, quando chegar a hora, por mais cedo que ela venha.
Esta não é uma questão de ser “politicamente correto”, mas de ser verdadeiro, honesto, transparente, confiável.
As crianças acreditam naquilo que as pessoas de sua confiança ensinam como verdadeiro. Minha mulher e eu decidimos não ensinar o engano, a mentira, o erro, por mais social, bonito, elegante e lúdico que pareça.
Fantasia não deve ser confundida com criatividade útil e capacidade inventiva.
Fantasia só pode participar da vida humana quando a pessoa sabe os seus limites e domina aquela.
Não ensinarei a meu filho que pode ficar à vontade na fantasia. Isso é coisa de gente desajustada. O mundo já tem gente demais desse tipo.