A Coreia do Norte tem a capacidade de lançar um ataque fulminante com uma bomba nuclear de pulso electromagnético de grande altitude, que destruiria a rede elétrica do país e dizimaria a população norte-americana.
Segundo um relatório apresentado na quinta-feira (12) por uma comissão de peritos em assuntos militares ao Congresso dos Estados Unidos, um só ataque nuclear da Coreia do Norte pode matar 90% da população norte-americana.
Intitulado “Ameaça vazia ou perigo sério: avaliando o risco da Coreia do Norte para o território dos EUA“, o relatório foi apresentado à Comissão de Segurança Interna do Congresso por uma task force encarregada de avaliar a ameaça para os Estados Unidos de um ataque de pulso eletromagnético.
Segundo o jornal The Washington Examiner, se a Coreia do Norte optar por um cenário de “Dia do Juízo Final”, pode usar uma bomba nuclear EMP, lançada por um míssil ou satélite e detonada a grande altitude, que destruiria parte dos Estados Unidos e cujo pulso eletromagnético inutilizaria a rede elétrica do país por tempo indeterminado.
Neste cenário, 9 em cada 10 americanos morreriam no espaço de um ano.
Segundo consideram os relatores da task force, citados pelo jornal conservador da capital norte-americana, “a ameaça da Coreia da Norte nunca foi tão alta”, em parte pela recente escalada de tensão e troca de ameaças entre as duas partes, mas também pela “surpreendente capacidade nuclear que os coreanos revelaram” nos últimos testes.
Os dois relatores do documento, William R. Graham e Peter Vincent Pry, salientam que os Estados Unidos estão “há anos ignorando os sinais de aviso” e que as manobras militares norte-coreanas dos últimos meses deveriam funcionar como “toque de despertar”.
Há apenas 6 meses, dizem os dois peritos, a maior parte dos especialistas em assuntos militares norte-coreanos defendiam que o arsenal nuclear de Pyongyang seria totalmente primitivo – na pior das hipóteses consistiria em apenas 6 bombas atômicas – e que o país estaria muito longe de conseguir produzir uma bomba de hidrogênio.
Atualmente, realça William R. Graham na intervenção, os especialistas militares estimam que a Coreia do Norte tenha nada menos que 60 bombas nucleares, e tudo indica que tem uma sofisticada bomba H comparável às armas termonucleares americanas.
Segundo se pode concluir do relatório, aparentemente os norte-americanos poderiam ter razões para estar preocupados com o fato de haver armas nucleares controladas por alguém que não dá garantias de que nunca as usaria.
Algo que, consideram alguns analistas, deveria preocupar o resto do mundo, mas não apenas em relação às armas nucleares norte-coreanas.
Ciberia // ZAP
Ridículo o relatório. Tendencioso tal como eram os relatórios forjados que afirmavam que o Iraque de Sadam possuía armas de destruição em massa. A Coreia do Norte possui alguns artefatos nucleares primitivos; totalmente incapazes de atingir o território norte-americano. O referido relatório somente se presta a tentar legitimar uma ação militar americana contra os norte-coreanos. Estou me segurando para não car na risada!
Os testes nucleares que a própria Coreia do Norte fez são forjados?
Os vídeos que a KCNA divulga são forjados? Por quem?
A notícia que a Coreia divulgou de que tem uma nova bomba de hidrgênio é forjada?
O que é forjada, a notícia ou a bomba?
A intervenção do ministro das Relações Exteriores na ONU foi forjada?
Sim, é ridículo.
Se trata de um poder limitado, incapaz de atingir território americano. Mas é lógico que os políticos Republicanos trataram de superlativar o problema, torcendo por uma intervenção americana. É sempre assim, tal como ocorreu com as “armas de destruição em massa” de Sadam.