Parece que não foi a última vez que vimos o Tesla de Elon Musk que foi lançado para o espaço na semana passada.
Em um artigo publicado no jornal MNRAS na semana passada, Hanno Rein, da Universidade de Toronto, no Canadá, afirmou que no próximo milênio há um risco de 6% que o Tesla venha colidir com a Terra. Mas se considerarmos os próximos três milênios, a probabilidade aumenta para 11%.
“Como já estávamos com todos os softwares prontos e quando descobrimos que o lançamento foi bem-sucedido, resolvemos conferir o que vai acontecer com o Tesla nos próximos milhões de anos. Mesmo se o carro cair sobre a Terra, a população no geral e mesmo Elon Musk não devem se preocupar com isso“, informou o cientista.
Na quarta-feira (14), foi lançado o primeiro “automóvel espacial”, um Tesla, que pertence a Elon Musk, fundador da SpaceX. O carro foi enviado ao espaço sideral em direção a Marte pelo foguete Falcon Heavy, que fez o primeiro lançamento bem-sucedido.
Inicialmente, Elon Musk chegou a acreditar que o Tesla tinha fracassado em seu objetivo principal – Marte –, mas os cientistas ressaltaram que o carro do empreendedor está, de fato, se aproximando do Planeta Vermelho, contudo não se tornará um satélite.
Com a ajuda de um programa desenvolvido para simular o movimento de asteroides próximos da Terra, a equipe de astrônomos canadense estudou a mudança da órbita do Tesla e a forma como o carro será afetado pela atração de Júpiter, Marte, Terra e outros grandes planetas ao se aproximar deles.
Os cientistas, ao considerar todos os possíveis fatores negativos, calcularam que o Tesla tem 6% de probabilidades de voltar à Terra nos próximos mil anos. Além disso, há 2,25% de probabilidade do primeiro automóvel espacial não cair na Terra, mas em Vênus.
Segundo Hanno Rein e seus colegas, o carro permanecerá no espaço por cerca de 10 milhões de anos antes de colidir com algum objeto ou queimar em alguma atmosfera. Entretanto, isso não acontecerá no futuro próximo. Em 2091, o carro se aproximará da Terra a uma distância menor do que a que nos separa da Lua.
Ciberia // ZAP