Um estudo realizado na Universidade de Sydney, na Austrália, revela que andar mais rápido pode aumentar a nossa longevidade.
Cientistas da Universidade de Sydney se uniram aos da Universidade de Cambridge, no Reino Unido, para analisar os resultados de 11 questionários realizados na Inglaterra e na Escócia, entre 1994 e 1998, nos quais os participantes relataram em que ritmo costumam caminhar frequentemente.
Os cientistas levaram em consideração a duração dos exercícios físicos realizados, intensidade, idade, sexo e massa corporal.
De acordo com a pesquisa, andar a um ritmo normal está associado a uma redução de 20% do risco da mortalidade, comparado com um ritmo mais lento. Pelo contrário, um ritmo mais acelerado significa 24% de redução do risco da mortalidade.
“De 5 a 7 km/h corresponde a um ritmo rápido de caminhada, embora isso dependa da forma de cada pessoa. Ainda assim, um indicador alternativo é andar a um ritmo que nos deixa suados e com a respiração levemente acelerada”, refere Emmanuel Stamatikis, pesquisador da Universidade de Sydney.
Na experiência, os cientistas observaram também que as pessoas com mais de 60 anos que andam a um ritmo médio tiveram 46% de redução do risco de morte por motivos cardiovasculares, enquanto que aqueles que caminham rapidamente tiveram uma redução de 53%.
No que diz respeito aos indicadores, enquanto o sexo e a massa corporal não parecem influenciar os resultados, andar a um ritmo médio ou rápido está associado ao risco reduzido de todas as causas de mortalidade e doenças cardiovasculares. Todavia, o ritmo não pareceu influenciar na probabilidade de uma pessoa morrer de câncer.
O principal objetivo dos cientistas com a pesquisa é enfatizar a importância do ritmo da caminhada na saúde das pessoas.
“Há situações que nos impedem de andar mais, quer seja por pressões de tempo ou questões ambientais que impossibilitam a caminhada. Nessas situações, andar mais rápido pode ser uma boa opção para aumentar o ritmo cardíaco, uma opção que a maior parte das pessoas pode adotar no seu dia a dia”, conclui o cientista.
Ciberia // HypeScience / ZAP