A Frente Parlamentar Evangélica, também conhecida bancada evangélica, elaborou um “manifesto à nação” com uma série de propostas que envolvem a “modernização do Estado”, “segurança jurídica”, “segurança fiscal” e “revolução na Educação”. O documento foi divulgado no dia 24.
A bancada evangélica é uma das principais bases de apoio do presidente eleito Jair Bolsonaro e elegeu, este ano, 180 parlamentares. As propostas listadas no manifesto estão em consonância com as ideias defendidas pelo capitão da reserva.
Uma das medidas propostas pelos parlamentares evangélicos é uma reforma ministerial para reduzir o número de ministérios de 28 para 15.
Seriam extintos ministérios como o da Cultura e o da Ciência e Tecnologia – eles seriam incorporados ao Ministério da Educação. Também é prevista a extinção do Ministério do Meio Ambiente, que se tornaria uma secretaria do futuro Ministério do Agronegócio.
Assim como Bolsonaro, a bancada evangélica quer criar o Ministério da Economia, que englobaria a Fazenda e o Planejamento.
Focando no “enxugamento” do Estado, o manifesto sugere ainda o “uso intensivo” da terceirização de mão de obra. De acordo com a Revista Fórum, o texto também propõe afrouxar os mecanismos que minimizam os impactos socioambientais.
A ideia é criar um “teto” de compensação ambiental. “Reduzir as incertezas quanto às exigências para obtenção das licenças socioambientais e reduzir o tempo de concessão das licenças socioambientais”, diz o texto.
Para a área da Educação, os parlamentares seguem em consonância com Bolsonaro. Eles pretendem acabar com o que chamam de “ideologia de gênero” e “doutrinação marxista” nas escolas e propõem “rever” o Ensino Superior. Entre as ideias, está a instituição do que chamam de “Ensino Moral”.
Para ler o manifesta na íntegra, clique aqui.
Ciberia // Revista Fórum