De uma parceria entre a NASA e o Google, nasceu o Google Mars: um site que permite ao cidadão comum explorar detalhadamente a superfície de Marte, com os seus vulcões, montanhas e crateras.
Os dados compilados por pesquisadores da Universidade Estatal do Arizona, nos Estados Unidos, permitiram criar um dos mapas mais detalhados do Planeta Vermelho até então.
De caráter interativo, o Google Mars é usado de forma semelhante ao Google Maps e permite que os utilizadores movam, ampliem e selecionem diferentes lugares, assim como explorarem as várias regiões de Marte. Com a novidade, o planeta já pode ser visitado sem ter que ser feita a jornada de 225 milhões de quilômetros, que leva cerca de seis meses.
Marte pode ser observado em três versões: um mapa topográfico; um mapa de espectro de luz visível – para ver mais detalhes da superfície –; um mapa infravermelho, que retrata a temperatura do planeta.
Os usuários podem descobrir como os vulcões, montanhas, crateras e dunas marcianas receberam os nomes que têm hoje. Por exemplo, a cratera Lomonosov foi batizada em homenagem ao cientista russo Mikhail Lomonosov. Além disso, podem ainda ser observadas nuvens marcianas e pó atmosférico.
O planeta também pode ser visitado no Google Earth Pro, ainda mais detalhadamente e em três dimensões.
Há um inferno à espera dos astronautas que no futuro se atreverem a viajar até Marte. Entre outras, questões como a atrofia muscular, perda de estrutura óssea, pressão intracraniana, alta exposição à radiação e problemas psicológicos colocam barreiras intransponíveis ao homem (ou coisa parecida) que sonha em chegar ao Planeta Vermelho.
Mas enquanto essas barreiras não são removidas, há agora pelo menos uma forma de viajar até Marte sem sair do conforto de casa.