O Vale dos Reis do Egito se localiza em Luxor, na margem oeste do Nilo, e é conhecido por conter os sarcófagos de alguns dos mais famosos faraós, alguns dos quais conseguiram manter seus segredos.
A historiadora Bethany Hughes teve uma experiência emocionante no Museu do Cairo durante a gravação do programa “Os maiores tesouros do Egito”. O Vale dos Reis conta com 63 sarcófagos, incluindo os dos famosos faraós Ramsés II, Ramsés III e Seti.
Mas há um sarcófago que se destaca: o KV62. Ele pertenceu ao jovem Faraó Tutancâmon, tendo sido descoberto em 1922 por Howard Carter.
O sarcófago é um verdadeiro tesouro. Arqueólogos passaram mais de oito anos estudando-o minuciosamente com a remoção de artefatos, sem prejudicar o estado frágil e com aplicação de técnica de datação meticulosa, criada por Carter. Desde então, alguns artefatos ainda estão envoltos em mistério.
No episódio de agosto do documentário, Hughes afirmou que um dos itens das fotografias originais de Howard Carter era esta caixa enigmática. “Mas agora sabemos que este tesouro não pertencia ao faraó. Sabemos que pertencia à mulher de Tutancâmon, por isso é o único artefato dela que existe“, adicionou.
Fascinada pela antiguidade que não tinha sido aberta antes, Bethany perguntou se poderia abri-la. Para surpresa da historiadora, a permissão foi dada. “Esta é uma caixa que nunca foi filmada antes ou aberta e o doutor apenas se ofereceu para abri-la para nós”, contou Hughes animadíssima com a permissão do doutor Essa Zidan. No entanto, a abertura da caixa não trouxe muita emoção, pois estava vazia.
“Infelizmente, a caixa está vazia. Mas, dá para sentir o cheiro, não é mesmo? Dá para sentir o cheiro da madeira e da resina. Está vazia, mas dá para sentir o cheiro da história saindo dela”, afirmou a historiadora, que acrescentou que “ainda assim é a coisa mais memorável e tentadora”.
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