O Brasil registrou, na última quarta-feira (9), o primeiro caso confirmado de paciente que foi recontaminada pelo SARS-CoV-2, o coronavírus causador da COVID-19.
A pessoa em questão é uma mulher de 37 anos, médica residente de Natal (RN) e que também trabalha no estado da Paraíba.
A identificação que confirmou a reinfecção foi feita com o método de sequenciamento genético da Fiocruz (Fundação Oswaldo Cruz), pelos governos do Rio Grande do Norte e da Paraíba. A análise descobriu ainda que as contaminações aconteceram com duas linhagens diferentes do coronavírus, o que confirma o caso.
A notificação com a suspeita de recontaminação foi feita no dia 23 de outubro pelo Centro de Informações Estratégicas de Vigilância (CIEVS-RN), com a segunda infecção acontecendo no dia 13 de outubro, três meses depois da primeira, que teve o resultado positivo divulgado em 23 de junho. Segundo a Secretaria de Saúde do Rio Grande do Norte, a paciente chegou a realizar um novo teste no mês de setembro, que apresentou resultado negativo.
Durante a primeira infecção, ainda no dia 17 de junho, a paciente relatou ter sintomas gripais, como dor de cabeça, dor abdominal e coriza. Na segunda contaminação, além dos sintomas de gripe, a paciente apresentou sensação de fraqueza, também conhecida como astenia, além de dor muscular (mialgia), dor de cabeça frontal e ausência de olfato e paladar.
Além deste caso confirmado, ainda existem outros cinco em investigação no Rio Grande do Norte, enquanto outros três chegaram a ser investigados, mas não apresentavam viabilidade para análise. Ao todo, são nove casos investigados nas cidades de São Gonçalo do Amarante e Parnamirim.
// Canaltech