Mais uma vez, a cantora Anitta faz barulho na internet. Dessa vez com o lançamento do clipe “Vai Malandra”, gravado no Morro do Vidigal, a produção é cheia de empoderamento feminino, sororidade, diversidade, representatividade LGBTI+ e diversos outros questionamentos.
O clipe já começa com Anitta subindo em uma moto no morro e a cena mostra o real: celulites aparecem, e assim como a cantora exigiu, nada de retoque para escondê-las.
A cantora fez questão de mostrar o corpo de forma natural em todas as cenas, para retratar a mulher real. “A Anitta deixou claro que não queria que a retocassem digitalmente. Ela queria mostrar o corpo real, com celulites, como é”, disse em conversa com Veja, Marcelo Sebá, responsável pelo roteiro e pela direção criativa.
Outro elemento bastante forte no clipe é sobre os movimentos que acontecem dentro da favela e que ganham características próprias, como estética, música e comportamento.
Um deles é sobre os biquínis feitos com fita isolante, onde as mulheres se bronzeiam na laje para ter a marquinha perfeita; um movimento, segundo o RPA, genuíno da favela e que tem ganho adeptas fora do morro.
Há também uma cena de baile funk, outro elemento bastante característico das comunidades. Entretanto, o baile retratado no vídeo busca muita representatividade. Como Marcelo Sebá disse quando divulgou a foto abaixo em seu Instagram:
“Esta foto contém atitude, empoderamento feminino, sororidade, diversidade, representatividade LGBTQ, visibilidade trans, contestação de padrões estéticos, respeito, amor, união e solidariedade. Esta foto contém @anitta e os valores nos quais acreditamos. #VaiMalandra é isso. Uma declaração de amor ao ser humano e suas características únicas. Um olhar sobre como vivem os moradores das favelas cariocas, buscando alegria em meio a uma verdadeira guerra civil. Um basta à luta de egos que tomou o nosso mundo de assalto”, escreveu na rede social.
Ciberia // Razões para Acreditar
Mostra diversidade do que? De coisas ruins?