O memorial e museu do antigo campo de concentração de Auschwitz-Birkenau pediu aos visitantes que respeitem a memória dos 1,1 milhão de pessoas que foram mortas no local durante o regime nazista.
A instituição pediu aos turistas que evitem se equilibrar sobre os trilhos da ferrovia por onde chegavam os trens que transportaram as vítimas do Holocausto.
“Há lugares melhores para aprender a andar sobre uma trave do que no local que simboliza a deportação de centenas de milhares de pessoas para as suas mortes”, escreveu o museu no Twitter, que também postou algumas fotos feitas por turistas caminhando sobre os trilhos.
O Auschwitz Museum afirmou mais tarde, em outra postagem, que não vai proibir fotografias no local, mas pediu aos visitantes que “se comportem com respeito, também quando estiverem tirando fotos”.
Nos últimos anos, um número cada vez maior de visitantes dos campos de concentração e outros memoriais do Holocausto vêm sendo criticados por tirar selfies e outros tipos de fotografias nas quais se mostram alegres.
O campo de concentração Auschwitz-Birkenau, localizado no sul da Polônia, foi o maior centro de extermínio do regime nazista. Dos 1,1 milhão de pessoas que perderam suas vidas ali, 1 milhão era de judeus. Quase 40% dos prisioneiros registrados eram poloneses.
Após o fim da Segunda Guerra Mundial, um memorial foi erguido dentro do antigo campo de concentração. A área de 192 hectares compreende a parte principal do campo de Auschwitz e o campo de extermínio Auschwitz-Birkenau, com cerca de 150 edifícios e 300 ruínas.
O local foi declarado patrimônio mundial da Unesco em 1979. No ano passado, Auschwitz recebeu um número recorde de 2,1 milhões de visitas. A maior parte dos turistas vem da Polônia, Reino Unido, Estados Unidos, Itália, Espanha e Alemanha.