Argentina barrou todos os voos de e para Brasil, Chile e México a partir de 27 de março até tempo indeterminado.
Nesta sexta-feira (26), o governo argentino introduziu novas restrições para todos os voos de e para Brasil, México e Chile a fim de conter a transmissão da COVID-19 no país, informa o jornal Clarín.
Até agora, foram cancelados apenas os voos do Reino Unido. Os voos de e para o país permanecem proibidos e as fronteiras terrestres e marítimas argentinas continuarão fechadas.
Os quem chegarem à Argentina deverão fazer o teste para COVID-19 ainda no aeroporto que, segundo dados do jornal Clarín, custaria 3 mil pesos (cerca de R$ 800), e em seguida, uma semana depois, devem realizar um novo teste.
Se o resultado for positivo, o passageiro tem que executar um procedimento para determinar com qual cepa do SARS-CoV-2 está infectado. Entretanto, se o resultado for negativo, o passageiro é obrigado a passar dez dias em isolamento.
Neste momento, há cerca de 27 mil argentinos no exterior. Ainda assim, não serão realizados voos oficiais de repatriação como aconteceu em 2020. Os argentinos que se encontram fora do país e cujos voos sejam cancelados deverão se reprogramar.
As novas restrições foram anunciadas no mesmo dia em que a cúpula dos países do Mercosul, que inclui Argentina, Brasil, Paraguai e Uruguai, se encontram para comemorar os 30 anos do bloco através de reunião virtual.
Do lado do Brasil, é prevista a participação do presidente, Jair Bolsonaro, do chanceler, Ernesto Araújo, e do ministro da Economia, Paulo Guedes.
Ciberia // Sputnik