O fundador do WikiLeaks, Julian Assange, corre o risco de ser expulso da Embaixada do Equador em Londres nas próximas horas ou nos próximos dias, conforme revelou o próprio site nesta quinta-feira.
De acordo com uma fonte citada pelo WikiLeaks, o presidente equatoriano, Lenín Moreno, teria chegado a um acordo com o Reino Unido para possibilitar a prisão do hacker, responsável pelo vazamento de uma série de documentos secretos, inclusive dos Estados Unidos, para onde teme ser extraditado.
O presidente do Equador, Lenín Moreno, culpa Assange por denúncias recentes de corrupção em sua administração e acusa o WikiLeaks de interceptar seus telefonemas e conversas privadas.
Lenín Moreno insinuou na última quarta-feira, durante comentários à Associação de Emissoras de Rádio do Equador, que Assange desempenhou algum papel na circulação de “fotos do meu quarto, o que eu como e como minha esposa e filhas e amigos dançam” nas redes sociais.
Assange vive na embaixada equatoriana no Reino Unido desde 2012. O ativista disse repetidamente que teme a extradição para os Estados Unidos devido ao fato de ter publicado milhares de documentos sigilosos dos EUA que vazaram para o seu site ao longo dos anos.
A equipe de defesa de Assange notou relatos da mídia sugerindo que Moreno teria o interesse de chegar a um acordo com os Estados Unidos para entregá-lo a Washington em troca de “alívios da dívida”.
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