Pesquisadores estudaram fósseis com um algoritmo e elaboraram um modelo que explicaria a razão de hoje ainda haver 24 espécies desses répteis, apesar da queda do asteroide que extinguiu os dinossauros.
Os crocodilos não mudaram muito desde a época dos dinossauros devido a um ritmo evolutivo lento, concluíram cientistas com base em um algoritmo que avaliou os fósseis e suas idades.
A teoria, conhecida como “modelo evolutivo pontuado”, propõe que quando uma espécie surge no registro fóssil, ela apresenta poucas alterações ao longo da história geológica. Atualmente só há 24 espécies de crocodilos, apesar de terem surgido há 200 milhões de anos. Muitos teriam desaparecido com o impacte de um asteroide há 65 milhões de anos, que matou todos os dinossauros.
“[…] Medimos o tamanho do corpo, o que é importante porque interage com a velocidade de crescimento dos animais, a quantidade de alimento de que necessitam, o tamanho de suas populações e sua probabilidade de extinção”, disse em comunicado Max Stockdale, da Universidade de Bristol, Reino Unido, autor principal do estudo.
Segundo a pesquisa publicada na revista Nature, um dos outros principais fatores para a diversidade desses répteis durante a época dos dinossauros era a maior temperatura da Terra, que permitia aos animais obter energia da luz solar, ao contrário dos animais de sangue quente.
“Os crocodilos conseguiram um estilo de vida versátil o suficiente para se adaptar às enormes mudanças ambientais que têm ocorrido desde que os dinossauros existiam”, acrescentou Stockdale.
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