Um funcionário da embaixada brasileira em Roma foi encontrado morto em sua casa, na capital da Itália, com um cinto de couro em volta do pescoço. A polícia suspeita de homicídio culposo por asfixia erótica, informou a imprensa italiana.
Adido cultural do Brasil em Roma, Alexandre Siqueira Gonçalves foi encontrado morto, na segunda-feira (9), na capital italiana, mas repercutiu somente neste sábado (14).
O caso demorou a vir à tona, entre outras coisas, porque tem ar de thriller policial. Extrovertido e muito querido pela turma do Itamaraty, o diplomata de 40 anos teria sido encontrado, segundo jornais locais, com um cinto de couro em volta do pescoço. A polícia investiga se houve homicídio culposo por asfixia erótica.
De acordo com o jornal Il Messaggero, as autoridades locais ainda desconhecem as causas da morte, mas a suposição é de que Gonçalves participava de uma sessão de escravidão sexual, havendo a suspeita de que teria usado substâncias entorpecentes.
O corpo foi encontrado pela esposa do diplomata, que não havia passado o fim de semana em casa. Segundo o La Repubblica, a mulher disse à polícia que o marido tinha um relacionamento extraconjugal com um homem. Foi aberta uma investigação sobre o crime, mas a previsão é que a autópsia só fique disponível em até 60 dias.
Comum entre jovens que buscam prazer extremo, a prática da asfixia erótica matou o vocalista do INXS, Michael Hutchance, em 1997, e o ator David Carradine, em 2009. De acordo com o FBI, só nos EUA, entre 500 e 1.000 homens morrem por ano, em função desse jogo erótico.
Ciberia // ANSA