Você se lembra da Boring Company, a nova companhia do visionário Elon Musk? O CEO decidiu que, para eliminar congestionamentos, ele iria construir uma máquina e começar a cavar túneis nas estradas. Todos amamos a ideia de não ficar presos no trânsito, mas como é que o milionário realmente pretende colocar isso em prática?
Agora, pode-se ter uma imagem mais clara – um vídeo mostrado durante uma palestra TEDTalk do milionário na última semana incluiu uma renderização de uma rede de trânsito subterrânea, na qual os carros viajariam em camadas de túneis em torno de trilhos a mais de 200km/h.
A visão de Musk inclui pontos de estacionamento que são na verdade entradas para um elevador, a fim de que os veículos desçam para a rede subterrânea. Uma vez lá, o carro viajará em trilhos por vários túneis integrados, todos controlados por computador para máxima eficiência.
Viajar dessa maneira permite que as velocidades excedam o que é possível na superfície, resultando na otimização da rede de roteamento. Para entender isso melhor, pense no que acontece com pacotes de dados em uma rede de comunicações de banda larga alimentando a internet – esse é um bom paralelo.
A rede teria vantagens sobre as rotas de superfície não somente por causa do roteamento inteligente, mas também por causa de sua estrutura 3D – acima do solo, as estradas geralmente só possuem uma camada, no máximo duas ou três.
Abaixo do solo, há potencial para muitas camadas entrecruzadas, que ajudam a acelerar a rota para qualquer destino.
Durante a TEDTalk, Musk disse que só gasta cerca de 2 a 3% do seu tempo na Boring Company, o que significa que esta rede ainda está longe de ser uma coisa real que realmente podemos usar.
No entanto, se tem algo no qual o CEO é bom é apresentar uma visão convincente do futuro. Em mais de uma ocasião, também, ele tornou essa visão uma realidade. Nos resta aguardar.
// HypeScience
De novo a manutenção do transporte individual, triste realidade. Por outro lado, se é inevitável, por que não deixar o subsolo quieto, por que não ‘erguer’ as cidades, que poderiam ter seu ‘térreo’ no segundo ou terceiro andar, mas o visionário (e milionário) aqui não sou eu.