A recente prisão do Golden State Killer, no dia 26 de abril, também conhecido como o “Estuprador da Zona Leste”, na que foi considerada a mais intrigante e perturbadora coleção de casos “esquecidos” da história norte-americana, trouxe mais questões do que respostas.
Uma das questões levantadas com a prisão do Golden State Killer – um ex-policial aposentado – é como um estuprador e assassino conseguia operar em tantas jurisdições ao mesmo tempo e ter policiais que negligenciaram as ligações entre seus crimes em cidades diferentes.
Outra questão é como um policial como Joseph DeAngelo, o acusado que estará presente em tribunal nesta segunda-feira (14), poderia ser capaz de tal brutalidade sádica em grande parte da sua breve e problemática carreira, sendo supostamente o responsável por dezenas de estupros e assassinatos que aterrorizaram o estado da Califórnia durante as décadas de 1970 e 1980.
Questões semelhantes foram feitas no passado sobre outros serial killers, cujos empregos inócuos e até virtuosos pareciam desmentir os horrores cometidos.
Isso inclui personalidades desde o infame canadense Russell Williams, que já pilotou um avião VIP que transportava a rainha Elizabeth II, ao menos conhecido proprietário de uma loja de computadores e proeminente empresário de Nashville, Tom Steeples, que matou três pessoas antes de se suicidar quando já estava sob custódia policial.
Mas a verdade é que assassinatos e empregos são frequentemente ligados e alguns empregos específicos são muito comuns entre os assassinos em série. Tanto que, nos últimos 50 anos, surgiram alguns padrões dominantes.
E, de acordo com o Live Science, essas ocupações são comumente inseridas em quatro categorias baseadas nas aptidões, treino e rotatividade. Algumas podem surpreender, outras nem tanto.
Obviamente que nem todos os que ocupam estes cargos são considerados serial killers, e nem significa que haja probabilidade de se tornarem um. Mas os maquinistas, sapateiros ou reparadores, e estofadores de automóveis encabeçam a lista de prováveis profissões de um assassino em série.
Logo depois, seguem-se os trabalhadores florestais, condutores de caminhões, gerentes de armazém, porteiros de hotel, frentistas de postos de gasolina, policiais ou seguranças e padres.
As conclusões são retiradas do livro Murder in Plain English, de Michael Arntfield. O autor escreve que há algo de apelativo nestes trabalhos ou que, por outro lado, cultiva os interesses dos que já tinham propensão a se tornarem um assassino em série.
Ciberia // ZAP