Meron Gribetz, fundador e CEO da Meta, com os óculos de realidade aumentada da empresa
O CEO da empresa tecnológica Meta anunciou uma grande novidade para os seus funcionários. Eles terão os seus computadores substituídos pelos óculos de realidade aumentada desenvolvidos pela própria companhia.
Os funcionários da Meta, ao invés de terem que lidar com tela e mouse, terão que se acostumar com ícones que flutuam no seu campo de visão.
Meron Gribetz, que também é fundador da empresa, em uma entrevista à revista digital do MIT, disse que a mudança será finalizada até março do próximo ano.
Assim, os funcionários, ao invés de terem que lidar com tela e mouse, terão que se acostumar com ícones que flutuam no seu campo de visão.
“Ao longo dos primeiros meses nós veremos uma diminuição de produtividade”, reconhece ele. “Alguns meses depois, quando as pessoas estiverem especializando seus pensamentos, elas se tornarão muito mais produtivas.”
O CEO disse ainda que ele está se baseando em constatações neurológicas para apostar no aumento de produtividade.
Segundo Gribetz, estudos mostram que o cérebro humano é mais efetivo quando o corpo está em movimento – fato que não acontece quando as pessoas estão em frente à tela de um computador, que costuma ser pouco interativa.
Com isso, ao distribuir a informação em volta do funcionário, o visor da Meta irá forçar a se mexer mais, o que influenciará em algumas partes do cérebro que costumam ficar adormecidas dentro de um escritório.
Na área de edição de imagens, diz Gribetz, em vez de desenhar com um mouse, o profissional poderá interagir com objetos mais sensoriais. Para alterar a cor de um pincel, por exemplo, ele irá usar um pote virtual de tinta.
“Estamos constantemente fazendo pesquisa e descobrindo que nossas interfaces de usuário são mais efetivas”, disse Gribetz. “Eu acho que essa tecnologia um dia vai substituir nosso computador, telefone, tablet e televisão.”
