A Epic Games está sendo processada por uma mãe de um jogador menor de idade na Califórnia. Segundo ela, a mecânica de saque às cegas da Fortnite Save the World era mantida de forma injusta e enganosa.
A Epic, por sua vez, já encerrou a prática das loot boxes, as caixas de saque às cegas, e elas existiram somente no modo cooperativo “Save the World” original de Fortnite, e não no modo Fortnite Battle Royale que levou o jogo à fama.
Porém, a autora da queixa diz que as chances de uma caixa de saque Llama derrubar um item são escassas. Segundo eles, ao não divulgar as taxas em quais os itens do jogo caem, a Epic está enganando os consumidores, e a empresa está contribuindo para práticas comerciais “predatórias” que convencem os jogadores mais jovens que terão “sorte” e irão receber um valor maior.
Não está claro de como a autora do processo sabe que as chances de derrubar um item são baixas, já que a Epic não costuma revelar tais dados.
Segundo a queixa, “o Autor, como centenas de milhares de consumidores, se apaixonou pelas práticas enganosas de venda da Epic e comprou os Lhamas da Epic esperando por itens raros e poderosos. O demandante não recebeu aquele saque desejado e nunca teve uma chance realista de fazê-lo.”
Na semana passada, a Comissão de Comércio dos Estados Unidos anunciou que pretende realizar um workshop público com defensores dos consumidores, pais e grupos industriais sobre as caixas de saque. Ainda não se sabe quando a reunião irá acontecer.