Depois de muita polêmica, os Estados Unidos afirmam ter descoberto quem são os agentes russos que estão por trás dos supostos ataques de hackers que tentaram interferir nas eleições presidenciais do país.
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O serviço de inteligência norte-americano alega ter identificado os intermediários usados pelos russos para vazar e-mails do Partido Democrata roubados do WikiLeaks para beneficiar o republicano Donald Trump. O relatório de conclusão é confidencial e foi entregue ao presidente Barack Obama na última quinta-feira (05). Já o presidente eleito deve receber uma cópia ainda hoje.
De acordo com informações da CNN, a Inteligência dos EUA conseguiu acesso a conversas interceptadas de funcionários russos expressando felicidade com a vitória de Trump. No entanto, os oficiais disseram que este era apenas um dos múltiplos indicadores que lhes ajudaram a confirmar o envolvimento da Rússia nos hacks eleitorais.
A NBC News informou que os ataques cibernéticos não tinham como alvo apenas o partido dos democratas, mas também a Casa Branca, chefes do estado-maior, o departamento de estado do país e grandes corporações norte-americanas.
Enquanto isso, o vice-presidente de Obama, Joe Biden, disse que uma versão não confidencial de um relatório da Intel fornecido a ele será divulgada “muito em breve” e “mostrará em negrito” o que os Estados Unidos sabem sobre os ataques. “Acho que provavelmente confirmará o que muitos americanos pensam”, disse o VP, acrescentando que o documento “declararia claramente” o envolvimento dos russos.
Antes da emissão do relatório oficial, a Agência Central de Inteligência Civil do Governo dos EUA (CIA), Agência Federal de Investigação (FBI) e o Escritório do Diretor de Inteligência Nacional já haviam concordado que a Rússia teria coordenado os ataques. Edward Snowden também ajudou a colocar mais lenha na fogueira ao dizer que a NSA tinha todos os recursos necessários para chegar até os culpados.
Enquanto isso, Donald Trump segue mostrando-se cético em relação à participação da Rússia no caso. O presidente eleito também afirma não ter nenhuma relação com os ataques que visavam favorecer a sua campanha nas eleições norte-americanas.
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