De acordo com uma curiosa reportagem publicada no site TidBits, o Departamento de Energia dos Estados Unidos teria requisitado, em 2005, que a Apple criasse uma unidade personalizada do iPod capaz de “gravar dados adicionais” e passar despercebida como um exemplar comum.
A informação vem do engenheiro de software David Shayer, ex-funcionário da Maçã, supostamente um dos pouquíssimos envolvidos no projeto secreto.
Segundo David, apenas quatro pessoas (contando com ele mesmo) sabiam da demanda, que teria sido intermediada por dois engenheiros da Bechtel, empresa terceirizada à serviço do governo norte-americano.
O ex-colaborador afirma que seus três colegas da época também foram desligados da companhia e que não haveria qualquer papel registrando aquela demanda especial — o que ressaltaria o quão sigiloso teria sido o pedido.
O trabalho da equipe, de acordo com David, resumiu-se a modificações internas no software e hardware de um iPod de 5º geração com 60 GB de memória, realizadas pela Bechtel. Seu sistema operacional não teria sido assinado pela Apple, justamente para facilitar a modificação de sua ROM de acordo com a necessidade.
Embora David nunca tenha visto o hardware anexado ao iPod em questão, ele afirma que possivelmente se tratava de um contador Geiger (instrumento detector de radiação) camuflado, transformando o tocador de MP3 em um dispositivo espião capaz de encontrar indícios de atividade radioativa em operações secretas.
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