O Facebook lançou uma plano para combater as notícias falsas que circulam pela rede social nesta quinta-feira. A notícia vem na sequência de várias acusações de que a disseminação das chamadas “fake news” interferiram no resultado das eleições norte-americanas.
A rede de Mark Zuckerberg irá limitar a difusão de notícias duvidosas através de marcações dos próprios usuários, os quais terão a opção de informar o site caso considerem que a notícia não seja verdadeira.
Ao mesmo tempo, o Facebook terá o auxílio de um software que individualizará as “fake news” para serem verificadas por jornalistas. As notícias falsas aparecerão, então, com um símbolo de “contestada após verificação de terceiros”.
O sistema do site ainda modificará seu algoritmo para evitar que esse tipo de matéria se espalhe rapidamente entre os usuários e ainda questionará o internauta se ele tem certeza que quer ler a informação completa.
Na operação de de “fact checking”, estão jornalistas de empresas como a “ABC News”, “Politifact”, “FactCheck” e “Snopes”. Para ser considerada falsa, uma notícia terá que ser contestada por dois membros diferentes do grupo de analistas.
A controvérsia teve início no começo deste ano, quando a Mark Zuckerberg resolveu demitir toda a equipe que fazia a curadoria de notícias que iam parar nos Trending Topics da rede social.
Desde então, as notícias mais populares que entram nos destaques do site são selecionadas por um algoritmo. Alguns especialistas chegaram a dizer que a neutralidade do Facebook estava comprometida e que o site estava manipulando informações políticas.
Pouco após a eleição do presidente norte-americano, Zuckerberg afirmou que a noção de que informações mentirosas publicadas no Facebook ajudaram a eleger Donald Trump era uma “ideia maluca”.
Mas a rede social anunciou entretanto Facebook estar tomando uma série de medidas para eliminar boatos e outros tipos de mentiras de seus feeds.