Rede social enfrenta críticas por notícias falsas durante eleição nos EUA. Presidente do Facebook disse que empresa trabalha no problema.
O Facebook está tomando uma série de medidas para eliminar boatos e outros tipos de mentiras de seus feeds, disse na sexta-feira (18) o presidente da empresa, Mark Zuckerberg.
A rede social enfrenta críticas por não ter evitado uma enxurrada de notícias falsas de serem compartilhadas na rede social antes da eleição norte-americana.
Como defesa, o Facebook insiste há tempos que é uma empresa de tecnologia e não de mídia, e por isso rejeita a ideia de ser responsável pelo conteúdo que seus usuários publicam e compartilham na plataforma.
Pouco após a eleição, Zuckerberg afirmou que a noção de que informações mentirosas publicadas no Facebook ajudaram a eleger Donald Trump era uma “ideia maluca”.
Ele então afirmou no último sábado que mais de 99% do que as pessoas veem no Facebook é autêntico, dizendo que há “apenas uma pequena porção” de informações mentirosas e boatos.
Mas na sexta-feira ele postou uma nota em tom totalmente diferente. Mark Zuckerberg afirmou que o Facebook está trabalhando no assunto há muito tempo, e disse que o problema é complexo tanto técnica como filosoficamente.
“Embora a porcentagem de desinformação seja relativamente pequena, temos muito mais trabalho à frente no nosso planejamento”, afirmou.
Ele listou uma série de medidas que já estão sendo implementadas na rede social, como maior automação para “detectar o que as pessoas sinalizam como falso antes mesmo que elas o façam”.
Ele também disse que o Facebook tornará mais fácil o relato de conteúdo falso, irá trabalhar com terceiros e jornalistas para checagem de fatos e explorará símbolos de alerta para conteúdos tidos como falsos.
A empresa também tentará impedir que fornecedores de notícias falsas ganhem dinheiro por meio de seu sistema de publicidade, como foi previamente anunciado.
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