Todos sabem que a chegada das mídias sociais mudou a forma de se relacionar no mundo. Com a popularização de ferramentas como o Twitter, Instagram e Facebook, as informações se descentralizaram e praticamente todo mundo tem direito a emitir opinião.
Ao lado das mídias sociais, palavras antes desconhecidas do grande público como startup, gadgets, selfie e o Vale do Silício, na Califórnia, caíram na boca do povo. Para se ter uma ideia do impacto do Facebook, a rede social criada por Mark Zuckerberg em 2004 acumula hoje cerca de 2 bilhões de usuários.
Na Terra somos 7 bilhões. Entre as 10 empresas mais valiosas do mundo, valendo quase 1 trilhão de reais, o Facebook é responsável por uma grande parte do gasto de tempo de um indivíduo.
Mas como nem tudo são flores, depois de mais de 10 anos desde sua fundação, a rede social é alvo de questionamentos sobre se teria ou não ultrapassado seu auge.
Para completar, o que não faltam são estudos apontando os malefícios para a saúde das redes sociais, como uma recente pesquisa que relaciona casos de depressão, raiva, isolamento e problemas de autoestima com o uso da ferramenta.
Os dados coletados pela Cyberphysiology, Behaviour and Social Networking, empresa especializada em comportamento nas redes sociais, demonstram que após deixarem o Facebook, a saúde mental dos usuários melhorou consideravelmente e sentimentos como raiva desapareceram.
Foram ouvidas cerca de 2 mil pessoas, com uma média de 34 anos e divididas em dois grupos: uma parte usaria o Facebook normalmente e a outra deixaria de visitar a rede por uma semana. Antes e depois dos estudos os selecionados responderam perguntas a respeito do uso do Facebook.
“O estudo evidencia que dando um tempo no Facebook leva ao aumento das sensações de bem estar. Os participantes que deixaram a rede social por uma semana demonstraram níveis significativos de melhoria emocional”, explica o autor da pesquisa Tromholt Morten falando para a revista Forbes.
Pelo bem ou pelo mal, o importante é apreciar com moderação.
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