Em entrevista à emissora alemã DW, na Inglaterra, a pré-candidata à Presidência da República Marina Silva rechaça críticas de que só apareceria em momentos eleitorais. Ela ainda afirma ter sido vítima de uma campanha de desconstrução de imagem por parte do PT.
Pré-candidata, a ex-ministra Marina Silva afirma que pretende conduzir uma campanha apoiada no diálogo e na troca de ideias e rechaça críticas sobre o que seria uma falta de posicionamento sua sobre temas correntes e de aparecer apenas em momentos eleitorais.
À DW, ela disse que tais acusações são resultado de um processo de “desconstrução de imagem” promovido pela campanha da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) em 2014.
A cinco meses do primeiro turno, Marina aparece com até 15% das intenções de voto em pesquisas.
A emissora alemã incitou, durante a entrevista, declarações de Marina com relação à uma eleição em 2018 marcada pelo diálogo e pela troca de ideias, que surgem no momento em que os dois candidatos líderes nas pesquisas (o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro) fazem campanhas “personalistas”.
Sobre o assunto, a presidenciável afirmou que “difícil é dizer uma coisa e fazer outra”, uma vez que ela diz “ver” os partidos fazendo isso. “Defendem a democracia, mas acabam sendo violentos, contam mentiras e espalham fake news. As fake news não foram iniciadas com o Trump. Foram iniciadas com a campanha da Dilma em 2014 contra mim”, declarou.
Com relação às críticas que apontam sua falta de posicionamento sobre temas correntes e por “só aparecer em momentos eleitorais”, Marina diz que os “críticos são os mesmos que fizeram a minha desconstrução em 2014“.
Veterana de duas campanhas eleitorais à Presidência – 2010 e 2014 – Marina vai disputar as eleições desta vez pela Rede, o partido criado por ela em 2015.
Ainda com uma bancada reduzida, a sigla acabou sendo contemplada com uma fatia ínfima do recém-criado fundo público de campanhas: vai contar inicialmente com apenas R$ 10 milhões – contra os mais de R$ 200 milhões do PT ou do PMDB. Também só vai ter dez segundos de tempo na TV.
Marina falou à DW em Oxford, enquanto participava do Brazil Forum UK. A conferência, organizada por estudantes brasileiros de várias universidades britânicas, teve como tema neste ano os 30 anos da Constituição de 1988. Também participaram do evento o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso e a ex-presidente Dilma.
Ciberia // Deutsche Welle
Conheço gente que trabalhou com Marina e que afirma categoricamente que ela é uma preguiçosa. Seu discurso não condiz com as ações pífias. É dissimulada, no sentido de que não mostra clareza em suas intenções. Romanceia sua base. Não há o que dizer sobre sua vida pessoal e seu caráter, entretanto.
Há muitas notícias que envolvem seu marido e o apoio enfático do mercado financista, o que provocaria um engessamento em possível gestão. Mas nada que se considere concreto e provado.
Uma coisa é certa, Marina está magoadíssima com o PT até hoje e decidiu trilhar o caminho da direita. Quanto à fakenews de Dilma, Marina sabe que, dentro do jogo democrático em campanhas eleitorais, vale “quase tudo”. Mas não se compara Dilma a Trump nem em um milhão de anos. Acompanhei as campanhas, votei em Marina no primeiro turno e digo que não houve isso.
Classifico-a como oportunista, pois realmente ela aparece somente por ocasião da eleição. Diante da situação gravíssima que nosso País atravessa, se quer mostrou a cara, ou empunhou nossa Bandeira, para travar uma batalha contra a corrupção e contra os políticos bandidos,..
Também não vejo nela nenhum argumento convincente, e plano de governo sólido, capaz de nortear nosso País rumo ao crescimento.
Muito fraca no meu ponto de vista, para exercer uma função que requer sabedoria e traquejo como chefe de governo e na administração publica.