Os dois irmãos que processaram Mark Zuckerberg, alegando que ele roubou o conceito do Facebook, são oficialmente os primeiros bilionários do bitcoin, segundo informações do The Telegraph.
No último domingo (03/12), os investimentos em bitcoins dos famosos irmãos gêmeos Cameron e Tyler Winklevoss superaram o recorde de US$ 1 bilhão – cerca de R$ 3,5 bilhões.
A tacada certeira começou em 2013 quando os irmãos Winklevoss compraram 1% da oferta total de bitcoins por US$ 11 milhões, usando parte da indenização de US$ 65 milhões que ganharam do dono da maior rede social do mundo.
Desde então, a moeda criptografada valorizou-se quase 10.000%, fazendo dos gêmeos os primeiros bilionários do bitcoin.
Após ganharem notoriedade pela disputa com Zuckerberg, os gêmeos viraram celebridade. Em outubro de 2015, lançaram a Gemini Exchange, corretora de bitcoin descrita pelo Financial Times como uma das “primeiras bolsas de câmbio digital reguladas e licenciadas do mundo desenvolvido”.
“Nós queremos construir um mercado semelhante à Nasdaq e à NYSE, só que de moeda digital”, declarou Tyler Winklevoss na época.
Os gêmeos descrevem o bitcoin como um ativo melhor do que o ouro. A moeda virtual, que surgiu em 2009, teve uma valorização meteórica neste ano. Em janeiro de 2017, um bitcoin era vendido abaixo de US$ 1 mil. Hoje, ele vale cerca de US$ 11 mil.
O valor de mercado total das várias moedas digitais existentes no mundo — além do bitcoin, a mais conhecida é a Ethereum — já superou os US$ 290 bilhões, segundo o site especializado Coinmarketcap.com.
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