Foi anunciada para novembro a primeira privatização do projeto de desestatização do Governo Temer. Será realizado o leilão da distribuidora Celg-D, controlada atualmente pela Eletrobras.
Segundo o Secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia, Paulo Pedrosa, cinco grupos já demostraram interesse pela compra da empresa, entre eles, a CPFL Energia, a Neoenergia, Enel, Energisa e Equatorial Energia.
Inicialmente, o leilão estava previsto para acontecer em agosto, mas por falta de compradores acabou adiado. Paulo Pedrosa ressaltou a importância desse processo de desestatização para a retomada do crescimento do país.
“Será bom para os consumidores desses estados, porque vai trazer investimentos para o país, no momento que mais precisamos de investimento e empregos. Será bom para o conjunto dos consumidores de energia do Brasil, porque hoje essas distribuidoras são as que puxam a média da qualidade dos serviços de distribuição para baixo”, disse.
“A medida em que essas distribuidoras sejam compradas por operadores mais eficientes, e elas melhorem a qualidade do seu atendimento, essa melhora na qualidade vai se refletir na média, e isso vai ser capturado para beneficiar os consumidores do Brasil inteiro”, acrescentou Pedrosa.
O edital da Celg-D está previsto para ser lançado em outubro, e o valor mínimo para a aquisição da distribuidora de energia é de R$ 1,792 bilhões, R$ 1 bilhão a menos do que o valor determinado no primeiro edital.
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