Em um desdobramento da operação que apreendeu em setembro R$ 51 milhões em dinheiro vivo em um apartamento de Salvador, a Polícia Federal (PF) cumpriu mandados de busca e apreensão na manhã desta segunda-feira (16) no gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima (PMDB-BA) na Câmara dos Deputados.
Depois de quatro horas de trabalho, policiais federais deixaram o gabinete do deputado Lúcio Vieira Lima, na Câmara, onde realizaram operação de busca e apreensão, a pedido da Procuradoria Geral da República.
O parlamentar é irmão do ex-deputado e ex-ministro Geddel Vieira Lima, que está preso no Complexo Penitenciário da Papuda, em Brasília. Geddel é suspeito de ser dono de R$ 51 milhões encontrados em um apartamento em Salvador.
O gabinete de Lúcio é o de número 612 e fica no Anexo 4 da Câmara. Servidores do Congresso Nacional que viram os policiais federais deixando o prédio disseram que eles levavam malas e malotes com material apreendido.
Mesmo depois da saída dos policiais federais, o gabinete do parlamentar permanece fechado e não se sabe se ele está em Brasília, Salvador ou em outra cidade.
Segundo o portal de notícias da Globo, a operação foi realizada pela PF a pedido da Procuradoria Geral da República (PGR). Os mandados de busca e apreensão foram expedidos pelo ministro Luiz Edson Fachin, relator da Lava Jato no STF.
A PF também cumpriu mandados de buscas na residência de Lúcio Vieira Lima em Brasília e no apartamento em que ele vive com a família em Salvador.
A defesa de Geddel afirmou ao G1 que vai divulgar nota assim que tiver acesso à decisão judicial que autorizou os mandados de busca e apreensão no gabinete de Lúcio Vieira Lima.
Ciberia // G1 / Agência Brasil