Blog do Planalto / Flickr
O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e a ex-primeira-dama, Marisa Letícia (esq)
O jornalista Ricardo Noblat, de O GLOBO, é categórico ao afirmar que o stress de Dona Marisa Letícia, que desencadeou o AVC hemorrágico que vitimou a ex-primeira dama, foi causado pela tensão e frequentes discussões com o ex-presidente Luís Inácio Lula da Silva.
“Do ano passado para cá, o nível de estresse de Marisa Letícia aumentou com o receio de que alguns dos seus filhos, e o marido, o ex-presidente Lula, pudessem ser presos a qualquer momento como suspeitos de envolvimento com os fatos apurados pela Operação Lava-Jato.
“Ultimamente, ela estava bastante incomodada com a possibilidade de que Lula, numa tentativa de manter o PT unido, concordasse com a ideia de voltar a ser presidente do partido. Se dependesse dela, Lula desistiria de vez da pretensão de concorrer à presidência da República em 2018”, diz Ricardo Noblat na reportagem de O GLOBO.
Segundo Noblat, a ex-primeira-dama foi alertada há mais de dois anos pelo cardiologista Roberto Kalil Filho que corria o risco de sofrer um Acidente Vascular Cerebral e que devia mudar seu estilo de vida. Ela quase não se exercitava e fumava muito.
Marisa Letícia foi velada neste sábado (4) no Sindicato dos Metalúrgicos, em São Bernardo do Campo (SP), local onde ela e Lula da Silva se conheceram.
Em seu discurso, no final da cerimônia, Lula da Silva afirmou que a esposa morreu triste. “Na verdade, Marisa morreu triste. Porque a canalhice que fizeram com ela, e a imbecilidade e a maldade que fizeram com ela, eu vou dedicar…”, disse Lula, sem terminar.
“Eu tenho 71 anos, não sei quando Deus me levará, acho que vou viver muito, porque eu quero provar que os facínoras que levantaram leviandade com a Marisa tenham, um dia, a humildade de pedir desculpas a ela”, disse, emocionado.
Ciberia // Rede GNI
