O planeta Júpiter é um gigante. Com 370 vezes a massa da Terra, ele é composto em sua maioria por hidrogênio metálico e é cercado por numerosos corpos, sendo que eles levam entre sete horas e mil dias para completar cada órbita.
Até recentemente, o catálogo de luas de Júpiter incluía 67 delas. Agora, os astrônomos Scott Sheppard, David Tholen e Chadwick Trujillo descobriram mais duas luas ao redor de Júpiter.
A maioria das luas do planeta são pequenas, com diâmetro entre 1 a 2 quilômetros. Alguns poucos satélites têm diâmetro entre 20 e 60 quilômetros. A título de comparação, a nossa Lua tem 3,4 quilômetros de diâmetro.
As duas luas recém-descobertas também são pequenas, com tamanho entre 1 e 2 quilômetros. Seus nomes são S/2016 J1 e S/2017 J1, e estão a cerca de 22 milhões de quilômetros de Júpiter.
Elas foram identificadas por sorte em imagens de objetos muito mais distantes, no Cinturão Kuiper.
Apenas 15 dessas luas têm órbita no mesmo sentido da rotação do planeta. Todos os outros têm sentido inverso e provavelmente se originaram em algum outro ponto do sistema solar e acabaram sendo puxados pela gravidade do planeta.
Recentemente, um grupo internacional de cientistas descobriu que Júpiter é o planeta mais antigo do nosso Sistema Solar. “Júpiter é o planeta mais antigo do Sistema Solar e o seu núcleo sólido formou-se muito antes do gás da nebulosa solar se dissipar, o que é consistente com o modelo de acreção do núcleo para a formação do planeta gigante”, afirmaram os cientistas.
Ciberia // HypeScience