Donald Trump e Kim Jong-un apertaram finalmente as mãos em um encontro histórico realizado nesta terça-feira (12), em Cingapura. Os gestos de ambos os líderes foram analisados por um especialista.
No encontro histórico entre o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o líder norte-coreano, Kim Jong-un, ambos tentaram assumir a liderança do encontro, tentando manter uma postura segura e confiante.
“Trump e Kim não tentavam impressionar um ao outro, tentavam impressionar seus públicos em casa, foram muito claros sobre as mensagens que queriam passar”, explica Paul Boross, orador e especialista em linguagem corporal.
À Sky News, o especialista explica que as várias pancadinhas que Donald Trump deu no braço de Kim Jong-un, tanto durante como depois do primeiro cumprimento, evidenciam “desespero” para se mostrar no comando. “É um indicador de controle” que tem o efeito contrário perante a impassividade de Kim, explica Boross.
Em relação ao habitual aperto de mão à maneira de Donald Trump, em que o presidente norte-americano aperta com força a mão, puxando seu interlocutor, Boross considera que Kim Jong-un foi bem preparado para a situação, se aproximando de Trump na hora do cumprimento e não permitindo, assim, ser puxado, adianta a revista portuguesa Visão.
Nos momentos que se seguiram, depois do célebre aperto de mão (controlado por Kim), Trump “gritou impaciência” ao não parar com as mãos. Já Kim Jong-un mostrou ser “muito bom em controlar o espaço”, sentando-se e inclinando-se para a frente.
Nos momentos em que andaram lado a lado e acenaram aos jornalistas, os líderes mostraram “sincronia“, um bom indicador de que estavam, pelo menos, confortáveis com a situação.
O encontro histórico entre os líderes dos dois países aconteceu depois de quase 70 anos de confrontos políticos no seguimento da Guerra da Coreia e de 25 anos de tensão sobre o programa nuclear de Pyongyang.
Ciberia // ZAP
Observo o desespero da esquerda com esses textos .
Exato. Se não há palavras a distorcer, vamos de “linguagem corporal” mesmo…