A capital paulista registrou, nas últimas 24 horas. a maior chuva dos últimos 68 anos no mês de janeiro, de acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Uma mulher morreu afogada em Guarulhos, na Grande São Paulo, após seu carro ser arrastado pela enchente e cair no Córrego Taboão.
A queda d’água chegou a 115 milímetros (mm) na madrugada deste domingo (16). O volume, registrado pela estação meteorológica convencional do Mirante de Santana, é o maior registrado em 24 horas desde 12 de janeiro de1949, com 127,4 mm (cada milímetro de chuva equivale a um litro por metro quadrado).
Considerando todos os meses, foi a maior chuva em 24 horas desde 25 de maio de 2005, que registrou 140,4 mm. O recorde absoluto de chuvas em 24 horas, no Mirante de Santana, foi 151,8 mm, em 21 de dezembro de 1988.
Com a chuva de hoje, o acumulado deste mês totaliza 271, 2 mm, superando em 10 mm a média histórica de janeiro, iniciada em 1943.
Em Guarulhos, o Córrego Taboão transbordou e atingiu vários bairros, principalmente o Jardim Santa Emília. Uma mulher morreu afogada após seu carro ser arrastado pela enchente e cair no Córrego Taboão. Após buscas, o Corpo de Bombeiros encontrou o veículo com o corpo da vítima às 4h30 deste domingo (16).
A capital paulista registrou o transbordamento do Córrego Paciência, zona norte, às 23h, do Córrego Tremembé, zona norte, à meia-noite; e do Córrego Franquinho, zona leste, à meia-noite e meia.
No município de São Paulo, os Bombeiros atenderam 34 chamadas de ocorrências relacionadas à chuva, como pessoas ilhadas. O Centro de Gerenciamento de Emergências registrou seis pontos de alagamento intransitáveis.
A cidade de Francisco Morato teve, às 22h30, chuva de forte intensidade e curta duração, que alagou o centro e os bairros Cento e Vinte, Jardim Silvia e Jardim Alegria, segundo a Defesa Civil.
Houve deslizamento de terra na Rua Moacir Flex, onde os Bombeiros resgataram quatro moradores, que ficaram presos dentro de casa. O imóvel foi interditado e a família está em casa de parentes.
Em Itapevi, a enxurrada provocou erosão do solo às 19h30, na Chácara Vitápolis, que atingiu um veículo e uma casa abaixo do nível da rua. Os quatro moradores foram alojados na casa de parentes.
Na região de Campinas, a cidade de Cabreúva, registrou forte chuva às 21h, que alagou ruas e 10 residências. Segundo a Defesa Civil, 45 pessoas tiveram de deixar suas casas. Na cidade de Jaú, 10 casas ficaram alagadas e pessoas ficaram ilhadas.
A Defesa Civil interditou três casas no bairro Chácara Flora, pois sofreram avarias na estrutura. As famílias foram para casas de parentes.
// Agência BR / Agência Brasil
Uai, sô! A capital paulista não tem Plano Diretor de Macrodrenagem Urbana?
E mais… Este plano já não foi contratado três vezes seguidas com a mesma empresa?
E o que dizer das obras de contenção de cheias previstas e que já foram grande parte executadas?
Estranho… Não é?
Temos também, a população mais ” porca ” e desleixada desse País.
Tudo é abandonado nas ruas de São Paulo. Até mesmo sofás inteiros.
Se esses objetos tivessem o destino adequado, talvez não tivessemos tantos pontos de alagamento dentro da Capital. Parte (grande) dessas enchentes, é da população, dos cidadãos que tomam esse tipo de atitude, e depois vêm falar de prefeituras e Estado que não fazem nada.
Os governantes têm sim sua dose de culpa, mas por mais que seja feito, o lixo descartado de forma inadequada, vai contribuir para que isso permaneça indefinidamente.