Segundo informações do jornal Le Parisien, o ex-campeão, que sofreu um grave acidente de esqui em 2013 e cujo estado de saúde é um mistério, vai beneficiar de um implante de células-tronco no hospital George Pompidou, no 15° distrito da capital, onde chegou nesta segunda-feira (9)
O ex-piloto de Fórmula 1 foi internado na tarde desta segunda-feira no hospital parisiense. De acordo com o jornal Le Parisien, ele chegou em uma ambulância suíça, carregado em uma maca totalmente coberta, que impedia de ver seu corpo e seu rosto.
Schumacher foi levado imediatamente para o setor de cirurgia cardiovascular, cercado por quinze seguranças. O campeão, que hoje está com 50 anos, foi recebido pelo cirurgião cardíaco francês Philippe Menasché, pioneiro no uso terapia celular para tratar a insuficiência cardíaca.
Schumacher, de acordo com jornal francês, beneficiará de injeções de células-tronco em todo o organismo, para obter uma ação anti-inflamatória em todo o organismo. O tratamento deve ser realizado nesta terça-feira e o ex-campeão pode deixar o hospital na quarta-feira.
Consultada pelo Le Parisien, a equipe médica do hospital Pompidou não deu declarações, mas Schumacher teria vindo pelo menos duas vezes ao estabelecimento neste ano, de helicóptero. Na primeira, o ex-piloto teria realizado exames no hospital Pitié-Salpetrière. Ele deveria ter voltado em julho, mas um problema de saúde repentino impediu a viagem.
Ex-piloto já não precisaria ficar deitado
O estado de saúde do ex-campeão, aliás, é um mistério desde o seu acidente em Meribel, nos alpes franceses, onde bateu a cabeça em um rochedo enquanto esquiava, no dia 29 de dezembro de 2013.
Ao ser atendido no hospital de Grenoble, no sudeste da França, ele sofria de um traumatismo craniano grave. Operado duas vezes, Schumacher ficou quatro semanas em coma artificial e vários meses na UTI.
O ex-piloto deixou o hospital em junho de 2014 e foi transferido para o hospital universitário de Vaud, em Lausanne, na Suíça. Três meses depois, ele voltou para a casa, que foi adaptada para seu tratamento.
Desde então, sua mulher, Corinna Schumacher, não fornece nenhuma informação sobre a saúde do ex-campeão. Apenas Jean Todt, seu companheiro de Ferrari, é um dos raros amigos a visitar Schumacher em casa.
Foi ele quem anunciou que o ex-piloto da Ferrari não precisava mais ficar deitado, e contou até mesmo ter assistido a seu lado uma corrida do filho, Mick, que corre em Fórmula 2.
Em dezembro, um documento chamado “Schumacher”, realizado com o apoio da família e amigos deve ser exibido na TV e revelar o mistério que cerca o ex-campeão.
// RFI