O corpo celeste Oumuamua (que significa “mensageiro de muito longe que chega primeiro” em havaiano) não sai da cabeça dos cientistas, que seguem sem saber o que é exatamente objeto.
Uma nova teoria sobre Oumuamua foi apresentada por cientistas da Universidade de Oslo, Noruega, e sugere que o corpo celeste é composto de fragmentos de um cometa extrassolar, que se formou inicialmente na nuvem de Oort. O estudo de que desenvolve a hipótese foi publicado na revista científica Astrophysical Journal Letters.
O time de cientistas propõe que Oumuamua se formou a partir da poeira emitida pelo núcleo de um cometa.
Dessa forma, o objeto não teria forma de charuto, como se acreditava, mas seria, na verdade, mais semelhante a um disco, pois a dimensão da profundidade ainda não é observada ao passar pelo nosso Sistema Solar.
A autora principal do estudo, Jane Luu, afirma que observar esses visitantes interestelares se tornará muito mais comum em breve, reporta o portal Phys.org. Isso ocorre porque, pela primeira vez na história da humanidade, temos um levantamento sistemático e imagens em alta resolução do céu a cada dois ou três dias.
Oumuamua, o primeiro corpo celeste de outro sistema solar a passar pelo nosso, intrigou astrofísicos por ter uma forma estranha, uma superfície seca e um movimento intrigante, uma aceleração não gravitacional. Stephen Hawking e outros especialistas não excluíram a origem extraterrestre dele.
O Oumuamua foi descoberto por um telescópio no Havaí em outubro de 2017, quando estava a 30 milhões de quilômetros da Terra.
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