Um estudo recente acaba de desvendar o mistério dos vermes luminosos que habitam as profundezas do Oceano Atlântico e iluminam a região onde se encontram as Bermudas.
O estudo, conduzido pelo zoólogo Mark Siddall, do Museu Americano de História Natural, explicou finalmente o segredo dos vermes luminosos que habitam as profundezas do Oceano Atlântico, na região onde estão as Bermudas.
Os exemplares da espécie Odontosyllis enopla vêm à superfície e emitem um forte brilho de 2 a 5 dias após a Lua cheia, uma hora depois do pôr do sol. Os biólogos chegaram à conclusão que é a forma de as fêmeas atraírem os machos, sendo o brilho resultado de um gene da luciferase, nunca antes encontrado em outras criaturas luminescentes.
Siddal explica que as fêmeas “sobem do fundo do mar e nadam rapidamente em pequenos círculos enquanto brilham“, enquanto os machos “saem do fundo como cometas, também luminescentes”, um processo que define como “a melhor exposição biológica” já observada
Os especialistas envolvidos no estudo, cujo artigo científico foi publicado recentemente na PLOS One, sugerem que os vermes escolhem esse período para acasalar porque, com a ausência do luar, os machos veem o brilho das fêmeas mais facilmente.
O fenômeno dos vermes luminosos das Bermudas é tão notório que Cristóvão Colombo já o tinha descrito em 1492, embora naquela época não se soubesse de onde vinham as estranhas luzes “parecidas com lamparinas”.
Ciberia // ZAP