Esta segunda-feira (22), Papa Francisco pediu desculpa às vítimas por ter usado uma expressão menos feliz ao exigir que apresentem provas de que o bispo chileno Juan Barros encobriu um sacerdote condenado por abusos sexuais.
Durante sua visita ao Chile, o papa defendeu Juan de la Cruz Barros, o bispo de Osorno, nomeado em janeiro de 2015, ao referir que as acusações de que ele encobriu os abusos sexuais a menores cometidos pelo sacerdote Fernando Karadima “são calúnias”.
“No dia em que trouxerem uma prova contra o bispo Barros, eu falarei”, declarou o pontífice aos jornalistas no Chile, adiantando que “não há uma única prova, tudo é calúnia”. Sua declaração recebeu várias críticas por parte das vítimas de abusos sexuais.
As declarações do papa no Chile foram também criticadas pelo cardeal Sean O´Malley, arcebispo de Boston e presidente da Comissão Pontifícia para a tutela dos Menores, que disse ser compreensível que a frase do Papa Francisco pudesse ser vista como fonte de dor para os que foram vítimas de abuso sexual.
Vários chilenos estão ainda descontentes com a decisão de Francisco, tomada em 2015, de nomear um bispo próximo do reverendo Fernando Karadima, que o Vaticano considerou culpado, em 2011, de abusar sexualmente de dezenas de menores ao longo de décadas.
A visita de Francisco ao Chile fez reviver o escândalo dos sacerdotes que abusaram de crianças, tendo a organização Bishop Accountability publicado uma lista de 80 clérigos acusados de abusos sexuais de menores no país sul-americano.
Nesta segunda, durante seu regresso a Roma, o Papa Francisco reiterou o direito de Barros à inocência até que seja provado o contrário ao responder a perguntas de membros da imprensa que o acompanham. No entanto, o pontífice argentino pediu desculpa às vítimas por ter usado a palavra “provas”, e por tê-las “magoado”.
“Magoei as pessoas sem querer e isso me doeu muito. Sei o quanto eles sofrem ao ter o papa dizendo que é preciso uma prova. Percebi que a minha expressão não foi feliz, porque não pensei nisso”, admitiu, pedindo desculpa às vítimas.
O caso do bispo Barros, adiantou, fez com que se estudasse e investigasse, mas até o momento não há provas de culpa. Enquanto não existirem, disse, será aplicado o principio de qualquer tribunal: “ninguém é culpado até que se prove o contrário”. Além disso, o papa argumentou que, se alguém é acusado sem provas e com pertinência, é uma calúnia.
Ciberia // ZAP
SÓ PEDIR DESCULPAS, NÃO BASTAM….HÁ ANOS QUE OS FATOS SÃO RECORRENTES…..ATE QUANDO, OH PAPA, ABUSARÁS DE NOSSA PACIÊNCIA??????….MUITO LERO-LERO…..PENA DE MORTE AOS PEDÓFILOS….PRINCIPALMENTE OS RELIGIOSOS!!!!!QUE DEVERIAM DAR EXEMPLOS…..EXECUTE UM EM PRAÇA PUBLICA…E TODOS OS DEMAIS FUGIRÃO!!!!!!!