A mais nova engenhoca desenvolvida por uma equipe de pesquisadores do JSK Lab da Universidade de Tóquio é um robô humanoide que transpira.
Quando falamos em progressos da robótica, o Japão continua na vanguarda desta indústria, em grande parte, devido a milhões de ienes no governo e o investimento do setor. Quase todos os dias há notícias de novos autômatos que foram lançados e novidades no setor.
De todos os países desenvolvidos, o Japão detém o recorde de ter os robôs mais avançados do setor industrial. A mais nova engenhoca desenvolvida por uma equipe de pesquisadores do JSK Lab da Universidade de Tóquio é um robô humanoide que transpira.
A criação foi projetada para solucionar, de uma forma mais barata, um dos maiores desafios com os robôs: o calor, que começa a afetar a performance se não for dissipado corretamente.
Existem diversos sistemas de resfriamento ativo que podem resolver esse problema ao bombear um líquido frio por meio de veias e artérias artificiais, mas costumam ser muito caros (sem dizer que são pesados).
A transpiração (água desionizada) escorre pelos 108 motores do Kengoro, resfriando-os por meio da evaporação. Embora não seja tão efetivo quanto os sistemas de resfriamento ativos, o suor permite que o robô faça flexões por 11 minutos sem superaquecer, e ele consegue funcionar durante metade de um dia só com um copo d’água.
O Kengoro, é claro, não tem pele. Ele sua por seus ossos, uma alternativa bem inteligente e inquietante de se imaginar.
O esqueleto dele é feito por sinterização a laser, um processo similar à impressão 3D que permite moldar metais de várias densidades em formas complexas.
Canais feitos de um alumínio menos denso são colocados na estrutura do robô e agem como uma esponja, retendo a água e certificando que o “suor” caia nos motores, em vez de cair no chão.
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