Oito polícias argentinos foram demitidos depois de terem culpado ratos pelo desaparecimento de meia tonelada de maconha das instalações da delegacia onde trabalhavam.
Quando confrontados com o desaparecimento de meia tonelada de maconha da delegacia onde trabalhavam, em Pilar, a 60 quilômetros de Buenos Aires, oito policiais afirmaram que ratos tinham comigo a droga apreendida.
A maconha estava guardada em um armazém da cidade desde a apreensão, há dois anos. Segundo o Correio da Manhã, uma investigação no local revelou que, em vez de 6 mil quilos da droga, estavam “apenas” 5.460, ou seja, mais de 500 quilos em falta.
A principal suspeita do desaparecimento recaiu sobre o antigo comissário da polícia de Pilar, Javier Specia, que era também o responsável pelo inventário do local e teria se descuidado de suas funções. Em tribunal, Specia e três dos seus antigos subordinados corroboraram a versão de que os culpados eram mesmo os animais.
No entanto, a tese acabou refutada por cientistas, que garantiram: os animais nunca confundiriam a droga com comida. Além disso, mesmo que a hipótese pudesse ser verdade, nem um grande número de ratos conseguiria comer meia tonelada de maconha, afirmou um porta-voz ao juiz.
“Se um grande grupo de roedores comesse, seria ainda encontrado um grande número de cadáveres no armazém”, referiu.
Os quatro policiais vão comparecer novamente em tribunal no dia 4 de maio.
Ciberia // ZAP