Yvone Mason não resistiu. A professora, já aposentada, recebeu uma carta assinada pelo presidente Donald Trump e decidiu corrigi-la.
Os 17 anos de ensino no ensino médio das escolas públicas de Greenvile, na Carolina do Sul, habituaram a professora norte-americana a todo o tipo de erro. Ser professora deu a Yvone Mason a capacidade de continuar a corrigi-los, mesmo depois da aposentadoria. O que a professora não esperava era, um dia, corrigir um presidente.
Em uma carta enviada à antiga docente, em resposta a uma das várias que Yvone Mason enviou à Casa Branca nos últimos, Donald Trump manchou um pouco mais sua imagem (e seu inglês) aos olhos da professora.
Entre redundâncias, maiúsculas que deviam ser minúsculas, uso excessivo do pronome “Eu” e falta de clareza, Yvone Mason se sentiu novamente dentro de uma sala de aula. Por isso, não resistiu em pegar na caneta e corrigir a carta assinada por Trump.
“Eu nunca, nunca, recebi uma carta com tantos erros tontos”, disse, citada pela revista portuguesa Visão. Embora seja provável que o texto tenha sido escrito por um membro da equipe de Donald Trump, a carta estava assinada pelo presidente.
“Quando se recebe uma carta do mais alto nível de governo, espera-se que esteja, pelo menos, mecanicamente correta“, afirmou a ex-docente.
No final da longa correção, Mason sugere a Donald Trump que consulte o site plainlanguage.gov, que encoraja os governantes e outros responsáveis a usarem uma linguagem clara para serem melhor entendidos.
“Se tivesse sido escrita no ensino fundamental, eu dava Suficiente ou Suficiente +. Se tivesse sido escrita no ensino médio, dava Insuficiente“, declarou a professora, que devolveu a carta ao remetente – a Casa Branca.
A imagem da carta com a correção já se tornou viral no Facebook.
Ciberia // ZAP
Desse Trump é um vagabundo