Um grupo de rebeldes que luta contra o governo de Bashar al-Assad queimou diversos ônibus que levariam civis de bairros de Idlib para áreas mais seguras do país neste domingo (18).
A retomada da evacuação de civis e rebeldes de Aleppo foi adiada pelo governo, após um ataque de homens armados a ônibus que removiam civis de duas cidades xiitas pró-Assad. Com informações da AFP.
Vários ônibus entraram na manhã deste domingo (18) na região leste de Aleppo sob controle do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho árabe-sírio, segundo a agência oficial de notícias da Síria.
Vinte ônibus que entrariam em Fua e Kafraya, localidades xiitas visadas pelos rebeldes a 60km de Aleppo, foram atacados e incendiados por homens armados.
O motorista de um dos ônibus morreu no ataque, segundo o Observatório Sírio de Direitos Humanos. “A operação foi adiada devido à ausência de garantias relacionadas à segurança dos evacuados das cidades de Fua e Kafraya”, informou o diretor do Observatório, Rami Abdel Rahman.
Yasser al-Youssef, do grupo rebelde Nurredin al-Zinki, confirmou à AFP o “adiamento momentâneo” da operação, assinalando que o incidente não terá impacto na retomada da mesma.
Apesar de também estar no meio do fogo cruzado, a saída dos moradores de Idlib faz parte do acordo de cessar-fogo assinado por Aleppo, outra localidade síria que está em conflito há cinco anos.
Lá, apesar do temor de ataques, milhares pessoas conseguiram deixar a zona de guerra em ônibus que estão em uma operação liderada pela Cruz Vermelha, informou a TV estatal síria.
Ainda neste domingo, o Conselho de Segurança das Nações Unidas votará uma resolução que pede o acesso imediato e livre de observadores nas zonas assediadas em Aleppo e em toda a Síria, a fim de garantir a distribuição de ajuda humanitária.
A França apresentou a proposta na qual pede ao secretário geral da ONU, Ban Ki-moon, de enviar observadores “para efetuar um controle direto e neutro e garantir as evacuações”
Vários ônibus entraram na manhã deste domingo (18) na região leste de Aleppo sob controle do Comitê Internacional da Cruz Vermelha e o Crescente Vermelho árabe-sírio, informou a agência oficial de notícias da Síria.