A polícia da Espanha deteve em Barcelona o programador russo Piotr Levashov, procurado pela Justiça dos Estados Unidos por seu suposto envolvimento na espionagem cibernética durante a última campanha presidencial americana, confirmaram ontem (9) fontes diplomáticas russas.
A detenção de Piotr Levashov, que, segundo a emissora de televisão internacional russa “RT”, aconteceu ontem, foi confirmada pelo consulado russo em Barcelona, que assegurou à agência “RIA Novosti” estar prestando toda a assistência legal ao detido.
A mulher do detido, María Levashova, explicou à “RT” que o marido foi preso em cumprimento de uma ordem de busca e captura emitida pelos EUA, que o acusa de ter participado na suposta ciberespionagem orquestrada pelo Kremlin para favorecer a vitória do republicano Donald Trump.
“Falei com o meu marido na delegacia por telefone. Disseram algo acerca de um vírus que ele supostamente criou, relacionado com a vitória de Trump”, disse Levashova à “RT”.
Segundo as declarações de Levashova, Piotr Levashov foi colocado em prisão preventiva em Barcelona à espera que a Justiça decida se deve ser deportado aos EUA.
As autoridades americanas, com o FBI e os serviços secretos à frente, investigam a suposta relação entre o Kremlin e a campanha eleitoral de Trump.
A investigação sustenta que a Rússia organizou um ataque cibernético aos computadores do Partido Democrata para prejudicar a candidatura de Hillary Clinton e abrir o caminho à vitória de Trump nas eleições presidenciais.
// ZAP