O Supremo Tribunal dos EUA validou, nesta terça-feira (26), o decreto anti-imigração que proíbe a entrada de nacionais de seis países, uma vitória para o presidente norte-americano no final de uma batalha judicial sobre a medida controversa.
A decisão, tomada com o voto de cinco juízes contra quatro, ratifica o decreto presidencial, que proíbe, de modo permanente, a entrada em território norte-americano, de cidadãos de seis países majoritariamente muçulmanos.
Donald Trump já reagiu à notícia, através de uma mensagem no Twitter: “Supremo Tribunal valida proibição de viajar de Trump. Uau!”.
O Supremo Tribunal, segundo a decisão, redigida pelo presidente da instituição, John Roberts, considera que o chefe de Estado usou de forma legítima suas prerrogativas em matéria de imigração.
Roberts não apoiou as declarações polêmicas de Trump sobre imigração em geral e sobre os muçulmanos em particular. “Não expressamos qualquer opinião sobre a justiça da política”, escreveu.
O texto é a terceira versão de um decreto que causou indignação global, quando foi aplicada de forma abrupta pela Casa Branca em 27 de janeiro de 2017, uma semana depois da posse de Trump.
A mais recente versão fecha as fronteiras norte-americanas a cerca de 150 milhões de pessoas, oriundas do Iêmen, Síria, Líbia, Irã, Somália e Coreia do Norte.
Os críticos afirmam que se trata de um “decreto antimuçulmano”, uma acusação fortemente combatida pela administração norte-americana.
Ciberia // ZAP