Atendendo aos pedidos dos usuários, o WhatsApp estendeu o período de suporte para uma série de aparelhos antigos, que ganharam novas datas para o fim do funcionamento. Inicialmente, dispositivos da Nokia e edições mais velhas do Android deixariam de funcionar neste sábado (1º), mas ganharam uma sobrevida adicional com as mudanças.
Apesar da extensão, entretanto, o WhatsApp informa que a garantia é de que apenas as funções essenciais do mensageiro permanecerão funcionando – ou seja, a capacidade de mandar mensagens em si.
Outras opções, entretanto, podem depender de recursos disponíveis em versões mais recentes dos sistemas operacionais, deixando de funcionar quando elas não estiverem disponíveis.
Confira a lista de suporte atualizada e as novas datas para fim do funcionamento em sistemas antigos:
Android 2.3.7: 1º de fevereiro de 2020;
Windows Phone 8: 31 de dezembro de 2017;
BlackBerry OS e BlackBerry 10: 31 de dezembro de 2017;
Nokia S40: 31 de dezembro de 2018.
Para outros, entretanto, esta sexta-feira (30) é o último dia de funcionamento do WhatsApp em seus aparelhos. Os dispositivos e plataformas que perdem suporte no fim deste mês são os seguintes:
Android 2.3.3;
Windows Phone 7;
iOS 6 (iPhone 3GS);
Symbian S60.
Apesar de o calendário de desativação de dispositivos antigos ser sempre informado com antecedência pelo WhatsApp – no caso, aqui, esse anúncio foi feito no começo de 2017.
A iminência do desligamento em dispositivos com Windows 8.1 e BlackBerry 10, por exemplo, gerou bastante ansiedade por parte dos usuários, que reclamaram à empresa uma extensão para que pudessem se adaptar.
No Brasil, por exemplo, a Proteste, associação em prol da defesa do consumidor, notificou o WhatsApp pelo fim do suporte, alegando que a interrupção do serviço fere os direitos dos clientes.
Para a organização, dispositivos que fazem parte da lista de desligamento ainda recebem suporte das operadoras locais, e sendo assim, a empresa não poderia obrigar os usuários a trocarem de dispositivo por dependerem de suas soluções.
Na ocasião, o Facebook, que é dono do WhatsApp, não comentou o caso. As mudanças no calendário de desativação foram realizadas, de acordo com a empresa, para atender aos clamores de uma parcela importante, mesmo que pequena, da base de usuários.
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