Em 1991, o marasmo do cenário pop e do rock de então foi finalmente derrubado a coices por uma banda que reunia as melodias dos Beatles e a sujeira e a agressividade do Sex Pistols em uma mesma perfeita embalagem. O título da exposição que contempla a importância da carreira da banda americana Nirvana é preciso para explicar tal revolução.
Nirvana: Taking Punk To The Masses (Nirvana: Levando o Punk às massas) reúne no Museu Histórico Nacional, no Rio de Janeiro, mais de 200 peças emblemáticas ligadas à banda de Kurt Cobain e a história da última banda verdadeiramente histórica do rock mundial.
É difícil supor hoje alguma banda que possa suscitar sequer o interesse que justifique a realização de uma exposição, mas basta olhar algumas imagens do que pode-se encontrar em outros países para se ter a certeza de que a aura ao redor do Nirvana e sua história fazem dessa uma das mais interessantes exposições de música a virem ao Brasil.
Pois, se de fato o Punk, sua ética, seu som, sua intensidade já existiam e tinha sua importância histórica confirmadas nos anos 1990, foi através do Nirvana que tal revolução chegou aos jovens do mundo todo – aos milhões de desajustados que precisavam se ver representados de verdade nos seus heróis.
Entre cartazes, instrumentos, roupas, fotos e vídeos, a exposição contempla a carreira do Nirvana desde seu início, em 1987, até 1994, quando Kurt Cobain encerrou a própria vida e a trajetória de sua banda.
Nirvana: Taking Punk To The Masses teve início no último dia 20 de junho, e ficará no Museu Histórico Nacional até o dia 20 de agosto, e poderá ser visitada todos os dias menos às segundas.
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