A modelo britânica de 20 anos, Chloe Ayling, teria sido raptada em Milão, na Itália, e posta à venda como escrava sexual na Deep Web. Agora, há suspeitas de que tudo não tenha passado de uma encenação.
A história inicial seria a de que a jovem britânica teria sido contratada para uma sessão fotográfica que ocorreria em Milão. Quando a modelo chegou ao estúdio, os acontecimentos se desenrolaram de forma diferente da que esperava.
Ayling teria sido recebida por homens vestidos de preto, drogada com um anestésico e sequestrada. Com mãos e pés atados, foi transportada em uma mala para um local desconhecido.
O sequestrador colocou então a modelo em leilão na Deep Web, a parte obscura da internet, por um preço base em bitcoins cujo valor equivale a 300 mil euros.
A modelo passou uma semana em cativeiro, até que no dia 17 de julho o raptor decidiu libertar a prisioneira, depois de saber que ela tinha um filho de dois anos. Segundo explicou o sequestrador, “a venda de pessoas com filhos” não estaria de acordo com as suas regras.
Suspeitas de encenação
Segundo o jornal português Correio da Manhã, surgem agora suspeitas de que tudo tenha sido encenado. Em causa está o fato de Chloe Ayling ter conhecido o raptor no passado e ele tê-la levado às compras quando ela perdeu os sapatos após o rapto.
A polícia italiana não põe em causa que a jovem tenha sido raptada, mas a mídia britânica dá atenção ao caso, tendo revelado que Chloe conhecia o raptor de uma sessão fotográfica em Paris e questionando porque ele foi tão atencioso ao ponto levá-la às compras.
Em entrevista, a britânica contou ainda que seu raptor, o polaco Lukasz Herb, teria tido uma abordagem sexual diversas vezes, mas que ela se negou a ter uma relação íntima com ele. Contudo, confessou, não deixou essa hipótese de lado, pelo menos em termos futuros.
“Na verdade, quis fazer com que ele acreditasse que poderíamos nos tornar mais íntimos quando o rapto chegasse ao fim”, revelou Chloe, alegando que tentou manter uma “relação de confiança” com o raptor.
A jovem teria até mesmo chegado a compartilhar a cama com Lukasz e ele “nunca a atacou”. A modelo garantiu que Lukasz nunca abusou sexualmente dela, até porque isso iria contra as regras do grupo Black Death, e que sempre a alertou que se tentasse fugir, não hesitaria em matá-la.
// ZAP