Aprender a tocar um instrumento ou estudar teoria musical pode ser bastante difícil e complicado. Para superar essa barreira e criar o interesse em crianças, o arte-educador Vitor Moreira inventou a PiMu, uma lousa musical.
Com o aparelho, é possível usar tinta guache e os dedos para tocar trechos sonoros em loop e fazer suas próprias criações com eles. O projeto está captando recursos para produção na plataforma de financiamento coletivo Catarse.
A PiMu tem 24 pontos musicais. Ao serem ligados à borda por qualquer material condutivo — tinta guache, massinha de modelar ou até mesmo os dedos —, a lousa toca repetidamente o som daquele botão.
Há um conjunto de trechos predefinidos, parecidos com os ritmos que se encontraria num teclado, mas é possível colocar qualquer som nos botões por meio de uma porta USB.
A ideia do arte-educador é empoderar crianças e criar nelas o interesse pela música de uma maneira mais intuitiva, sem depender do ensino da teoria musical ou da prática com instrumentos.
“Não estou excluindo a importância da teoria musical, mas somente não a colocando como necessária, e sim como uma ferramenta que possibilita compor com um maior detalhamento”, diz Moreira na página do seu projeto no Catarse.
Criada há mais de um ano, a PiMu já conseguiu reconhecimento: o projeto foi um dos 12 finalistas do Acelera Startup, da Fiesp, e esteve presente no Circuito Sesc de Artes de 2017.
Por meio da plataforma de financiamento coletivo Catarse, é possível encomendar sua PiMu por R$ 400, um desconto de 20% sobre o preço pelo qual ela será vendida quando a produção começar.
Escolas também podem comprar kits com cinco ou dez lousas mais um treinamento para seus professores. O objetivo é levantar R$ 50 mil até o dia 14 de setembro. 30% da meta foi atingida.
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