O Vaticano convocou de volta um padre e diplomata que trabalhava em Washington e foi acusado de ter fotos de pornografia infantil.
O Departamento de Estado confirmou à agência AFP que pediu ao Vaticano que retirasse a imunidade diplomática do suspeito, mas a autorização foi negada.
A Igreja Católica e as autoridades estadunidenses não forneceram a identidade do suspeito. Ele está na Cidade do Vaticano e será alvo de uma investigação de procuradores do Vaticano.
O Papa Francisco afirma ter uma política de “tolerância zero” com casos de pedofilia. Este caso, contudo, não é o primeiro do papado do atual sumo pontífice. Em 2013, o Vaticano convocou de volta seu embaixador na República Dominicana, Jozef Wesolowski, acusado de abusar de meninos.
Wesolowski foi considerado culpado pelo tribunal criminal do Vaticano e foi expulso da Igreja. Após a expulsão, o antigo embaixador perdeu a imunidade diplomática, mas o Vaticano não informou às autoridades dominicanas informações sobre o seu paradeiro e possíveis dados coletados em seu julgamento.
Wesolowski morreu pouco tempo depois do julgamento.
A posse, distribuição e produção de pornografia infantil foi tipificada pelo código criminal do Vaticano em 2013. As penas previstas vão de 2 anos a 12 anos de prisão e multas de €10 mil a €250 mil.
// Sputnik News